terça-feira, 9 de outubro de 2012

Reviravolta

imagem retirada do google

Escolhas não são teleguiadas.
Para o desatino dos que creem em linhas já traçadas,
Inexiste destino.
O acaso promove o encontro.

Para curar a dor de amar,
Outros amores são bem-vindos,
Porque do abismo se sai assim,
Dizendo sim a novas chances.

Abrir as portas é promover contato.
Mas de quando em vez,
Se você se der conta
De que um amor passado te embriagou de modo singular.

Porque não voltar algumas páginas
E indagar àquele que te sedou de amor a conta-gotas:
Se eu disser que me arrependo, você me dá uma nova chance?

De duas, uma:
Ou se esfacelará diante de um não.
Ou sedimentará uma vida no ato de recuar.

Na balança das escolhas,
Diante da possibilidade de um sim:
Tudo vale a pena, se a alma não é pequena.

2 comentários:

  1. Eta, que poesia legal! Meio existencialista, mas sem ser pessimista. Ficou linda.

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    1. Obrigada, Thales. Durante a universidade fiz muitas matérias na filosofia, entre elas, existencialismo. Acho que fui arrebatada por essa linha. :) bj

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