Há de deixar entrar, aquele que quiser. Quem sabe assim, você pare de se
espantar com as miudezas do cotidiano. Aquelas frases deslocadas em um diálogo,
em que você acreditava ser uma indireta em relação a sua maneira de ser. Não se
aperceba em tudo. Apenas deixe estar, sem muito interpretar, tudo e todos.
Mergulhe naquele que te olhou de modo desesperançado, porque achava difícil um aceno seu ser concretizado. Ele observava-a. Atraiu-se por algum ponto que apenas ele podia perceber. Somente conseguiu alcançá-la por meio de uma fenda, que ainda não havia se fechado.
Descomplique-se, um pouco. És mundana. És faladora. És debochada. És devoradora de doces e salgados. Não se esparrame no chão da solidão. Garimpe os outros e se permita ser vasculhada.
Deixe esse hermetismo bíblico. Seja mais prosaica, mais interiorana. Diálogo sossegado no canto do ouvido. Café no bule, apenas aguardando um dedo de prosa.
Na veia, aplique autenticidade. Sem a falsidade do botox. Sem os tubos de maquiagem para disfarçar o que é seu, somente seu. Sua pele, sua alma, sua humildade. Não coloque salto, você não gosta. Não preencha aquilo que não te faz. Seduza com a honestidade de um sorriso.
Deixe-se apodrecer e se misturar ao solo, para fertilizá-lo. Nesse processo de morrer, nutrir, renascer e deixar que os outros se aproximem é que emergem as histórias, as paisagens, os beijos, os abraços, as despedidas, as dores, os afagos... E o prosseguir da vida.
Mergulhe naquele que te olhou de modo desesperançado, porque achava difícil um aceno seu ser concretizado. Ele observava-a. Atraiu-se por algum ponto que apenas ele podia perceber. Somente conseguiu alcançá-la por meio de uma fenda, que ainda não havia se fechado.
Descomplique-se, um pouco. És mundana. És faladora. És debochada. És devoradora de doces e salgados. Não se esparrame no chão da solidão. Garimpe os outros e se permita ser vasculhada.
Deixe esse hermetismo bíblico. Seja mais prosaica, mais interiorana. Diálogo sossegado no canto do ouvido. Café no bule, apenas aguardando um dedo de prosa.
Na veia, aplique autenticidade. Sem a falsidade do botox. Sem os tubos de maquiagem para disfarçar o que é seu, somente seu. Sua pele, sua alma, sua humildade. Não coloque salto, você não gosta. Não preencha aquilo que não te faz. Seduza com a honestidade de um sorriso.
Deixe-se apodrecer e se misturar ao solo, para fertilizá-lo. Nesse processo de morrer, nutrir, renascer e deixar que os outros se aproximem é que emergem as histórias, as paisagens, os beijos, os abraços, as despedidas, as dores, os afagos... E o prosseguir da vida.
Ual!
ResponderExcluirQue sábia lição, Hanna. Gostei muito.
Ótima semana para você!
Obrigada, Will. Para você também. Beijo.
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