domingo, 17 de dezembro de 2017

Uma ode à página em branco


Meu amado, que até tão pouco tempo era um anônimo a ser completamente explorado, agradeço encontrá-lo numa esquina da vida, sem ver fotos, vídeos e emoções fortuitas regradas por textos esparsos numa rede tecnológica qualquer.

Engraçado pensar em você e perceber que venho te esmiuçando como fazia ao iniciar uma amizade nos anos 80 e 90. Reconhecê-lo em páginas que vão sendo preenchidas sem afoiteza. Vejo a beleza de não ter desvendado os lugares pelos quais percorreu, as comidas que saboreou, as pessoas que te circundam, antes de te desejar.

Você me oxigena ao me surpreender com suas histórias, sem que eu as tenha lido ou visto, ao alcance de um clique qualquer, em alguma rede por aí.

Não se esqueça de que sempre estarei com os cinco sentidos a postos para ir preenchendo os nossos quebra-cabeças sem pressa de chegar ao fim.

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